Então o bebê nasce, e, juntamente com ele, renasce a mulher, nasce a mãe. Podemos pensar que a partir dai, está tudo resolvido e definido, uma vez que, não importando a via de nascimento, mães e filhos se tocam e se reconhecem pela primeira vez. O bebê não é mais um ser que vive dentro da barriga, não é mais um sonho, uma idealização, agora é real. Aquele ser, que antes era apenas uma imagem em nossa mente, agora tem olhos reais que nos observam, mãos que nos tocam, um cheiro que fica para sempre em nossa memória. Enfim, o momento mágico aconteceu, e como em qualquer sonho, acordamos, e toda a magia se torna realidade. Agora é com você, diz a sociedade, o filho é seu, vai ver só como chora, quantas noites insones, cólicas sem fim! E assim, começamos a nova era de nossa existência. Os primeiros dias com o bebê, são de idílio, exaustão e dúvidas. Finalmente, o bebê é só seu, e agora, o que fazer quando ele chora? Será fome, frio, dor? Todas essas questões e muitas outras, assombram a recém mãe. O desafio nesse momento é parar e olhar para o bebê, pensar em toda a jornada de vocês até aqui, tentar parar de ouvir os barulhos de fora, e escutar o que temos na profundidade de nosso ser. Pensar com o coração. Para ser mãe, não importa de quantos filhos, devemos calar o mundo, nos voltarmos para a nossa essência, pois como diria Saint-Exupéry, "o essencial é invisível aos olhos". Para maternar, é preciso ficar em silêncio, observar. Escute seu bebê, toque-o, fale com ele. Explique como se sente, abrace-o. Todas as dúvidas vão se dissipar, se você ficar segura. Quando ele chora, acalente-o, caminhe com ele, fale manso, não chacoalhe. Com relação a amamentação, não controle, faça com que o tempo seja só de vocês, guarde o relógio, fiquem sozinhos e em silêncio, sintam-se pele a pele. O bebê, sente o nosso medo, nossa incerteza e nossa angústia. Ele precisa de segurança, de certeza e de paciência. Quando ficar só com o seu bebê, seja só dele, amamente-o, acalente-o e confie. Você é tudo o que ele precisa.
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Conselho de mãe
Então o bebê nasce, e, juntamente com ele, renasce a mulher, nasce a mãe. Podemos pensar que a partir dai, está tudo resolvido e definido, uma vez que, não importando a via de nascimento, mães e filhos se tocam e se reconhecem pela primeira vez. O bebê não é mais um ser que vive dentro da barriga, não é mais um sonho, uma idealização, agora é real. Aquele ser, que antes era apenas uma imagem em nossa mente, agora tem olhos reais que nos observam, mãos que nos tocam, um cheiro que fica para sempre em nossa memória. Enfim, o momento mágico aconteceu, e como em qualquer sonho, acordamos, e toda a magia se torna realidade. Agora é com você, diz a sociedade, o filho é seu, vai ver só como chora, quantas noites insones, cólicas sem fim! E assim, começamos a nova era de nossa existência. Os primeiros dias com o bebê, são de idílio, exaustão e dúvidas. Finalmente, o bebê é só seu, e agora, o que fazer quando ele chora? Será fome, frio, dor? Todas essas questões e muitas outras, assombram a recém mãe. O desafio nesse momento é parar e olhar para o bebê, pensar em toda a jornada de vocês até aqui, tentar parar de ouvir os barulhos de fora, e escutar o que temos na profundidade de nosso ser. Pensar com o coração. Para ser mãe, não importa de quantos filhos, devemos calar o mundo, nos voltarmos para a nossa essência, pois como diria Saint-Exupéry, "o essencial é invisível aos olhos". Para maternar, é preciso ficar em silêncio, observar. Escute seu bebê, toque-o, fale com ele. Explique como se sente, abrace-o. Todas as dúvidas vão se dissipar, se você ficar segura. Quando ele chora, acalente-o, caminhe com ele, fale manso, não chacoalhe. Com relação a amamentação, não controle, faça com que o tempo seja só de vocês, guarde o relógio, fiquem sozinhos e em silêncio, sintam-se pele a pele. O bebê, sente o nosso medo, nossa incerteza e nossa angústia. Ele precisa de segurança, de certeza e de paciência. Quando ficar só com o seu bebê, seja só dele, amamente-o, acalente-o e confie. Você é tudo o que ele precisa.
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Um comentário:
Que lindo, Cris. Obrigada pelo texto. Tão óbvio pra uma mãe de 3, mas sempre bom relembrar. Agora é meu o bebê sim, mas todas as respostas também são minhas, basta eu procurá-las dentro de mim. Beijo! Lu
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